terça-feira, 1 de março de 2011

A (in) decisão da minha vida


Sempre fui uma pessoa decidida, mas é muita pressão escolher a profissão que a gente vai seguir pra o resto da vida aos 17 anos, não acham? Meu maior sonho aos 17 anos era colocar uma mochila nas costas e viajar por toda Europa, sem rumo, visitando lugares que ninguém imagina ir, pegando trem, pegando carona, andando quilômetros a pé  e na volta estar cheia de histórias para contar, esse meu sonho não consegui realizar e hoje eu ainda o tenho guardado, mas com grandes modificações.
                Quando criança eu tinha um hábito incomum entre as crianças: ler jornal. Eu lia e ficava imaginando quem escrevia tudo aquilo e como aquela pessoa (é, eu achava que uma pessoa só escrevia o jornal inteiro!) tomava conhecimento de tudo que se passava na cidade, no estado, no país e no mundo, depois de muito imaginar a cena, eu decidi, queria ser aquela pessoa que sabe de tudo e escreve no jornal, me lembro da tarde que perguntei a minha mãe:
- Mãe, quem escreve essas coisas do jornal é o que?
- Jornalista, ela disse com uma fisionomia espantada...
- Pois é isso que eu vou ser quando crescer, Jornalista.
                E desde os 7 anos que quando me perguntavam o que eu queria  quando crescesse eu respondia : Jornalista, muitos se espantavam outros diziam:
 - Quer aparecer na televisão, é? E eu respondia toda orgulhosa:
- Não! Quero escrever os jornais.
                Mas o tempo foi passando e muitas coisas aconteceram e passei por uma fase de completa indecisão, no fundo sabia que minha área a comunicação social, mas eu pretendia ganhar muito dinheiro e o campo das comunicações é restrito demais em Pernambuco, indecisa e querendo ganhar milhões pensei em fazer um monte de coisas de Direito a engenharia, mas o Jornalismo me perseguia.
 Confesso que em momento de indecisões pedia p Deus falar em voz audível o curso que eu deveria fazer, e eu orava com Fé de que Ele poderia fazer isso, até um dia que Jesus falou comigo que o que eu escolhesse seria bem sucedida, pois sou filha dEle, e Ele quer o melhor para seus filhos.
No início tentei correr, fiz dois períodos de Relações Publicas, mas era muito burocrático, fiz dois períodos de publicidade e propaganda, mas achei muito manipulador, foi então que corri para meu sonho de infância: O jornalismo.
                Tudo que aprendi nesses 3 anos de faculdade até hoje é como um sonho pra mim, pautas, matérias, coberturas, fontes, estou a pouco menos de um ano da realização do meu sonho a colação de grau, mas não foi fácil chegar onde cheguei, mas em todos os momentos o Senhor Jesus esteve ao meu lado e após a colação de grau ele continuará ao meu lado, mesmo o campo sendo restrito, mesmo ciente que provavelmente eu não ganharei milhões, mas serei feliz e lutarei com todas as minhas forças para um dia ser redatora de um bom jornal.

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